sábado, 12 de maio de 2012

Atividades Valinhos



PONTO 1
 
Na reunião de sábado (28.abril) foram discutidos com os mediadores dos Bairros valinhos pontos positivos a respeito da execução do Projeto Justiça Comunitária na comunidade. E com grande ânimo tivemos resultados satisfátorios:
Nessa reunião foi firmado o que a mediação trouxe para os mediadores na sua vida pessoal e com o papel de mediador, podendo ver mudanças significativas nos dois sentidos; aqui os mediadores fIzeram um breve relato dessas mudanças.
 Relato dos mediadores:
 
Marli Terezinha da Veiga relata que melhorou a maneira de resolver problemas familiares e com ela mesma no seu íntimo, na sua vida pessoal e familiar, tirando grande satisfação do projeto. Zulmira, por sua vez, aprendeu a lidar com as pessoas de maneira mais calma, seus familiares estão se relacionando melhor,ela está bem interessada em ajudar a comunidade. Referente à mediação diz que o aproveitamento é ótimo é que conseguimos fazer não chegar ao poder judiciário alguns conflitos que podemos mediar aqui.Cristiane, por seu turno, relata que a abertura do núcleo foi essencial para os mediadores aprenderem  e ensinarem a ouvir mais, mais "ouvinte que falante", mediação acompanhada por Cristiane relata que nesse encontro  vizinhos com conflitos há mais de 10 anos retomaram a amizade e hoje vivem em harmonia. Lázaro, motorista de ônibus e mediador, assinala que  ajudou os próprios familiares a resolver atritos e aprendeu a usar a paciência para lidar com eles, exercendo o diálogo tanto na familia quanto na comunidade, tem participação ativa nas mediações e tem obtido muito êxito em resolver as mediações. Cristiano, estudante de Direito na IMED, microempresário e mediador, relata saber lidar com os próprios problemas pessoais mais facilmente, evita fazer pré julgamentos sem saber o que se passa realmente, se tornou mais compreensivo em escutar as pessoas. Nas mediações exerce papel fundamental, ja que cultiva o diálogo como "arma" para auxiliar os mediados. Gerci, professora da rede municipal de ensino, quer dar continuidade ao Projeto na medida em que já trabalhava com o bem comum anteriormente e a experiência, atual, no âmbito da mediação está lhe trazendo gratificação e satisfação. Clelia, salientou por sua vez, que  teve beneficios para si própria aprendeu a lidar com ela mesma, mudou sua maneira de resolver conflitos, e viu que fazer julgamentos e ser preconceituosa "diminiu" o ser humano. Ione, funcionária pública aposentada e mediadora, controlou sua maneira de falar, antes era muito "espôntanea", e, agora, aprendeu a ouvir e falar somente quando necessário, diz que o grupo é muito unido e não quer quebrar o diálogo entre o grupo que é o que mantém a paz entre os mediadores.
Loreci advertiu que no interior de sua familia aprendeu com as técnicas da mediação a como solucionar os conflitos exercendo na comunidade e na família papel como mediadora alega que "ajudar faz bem". Mediadores são unânimes a afirmar: "porque o PROJETO NÃO CHEGOU A VINTE ANOS ANTES?" Esse foi o encontro que tivemos sábado pela manhã com a participação dos mediadores analisando as mediações e suas gratificações.
 
 
PONTO 2
 
 No Sábado pela manhã, estágiarias da área de Psicologia Indiara Ribeiro Soares e Gabriela Merlin, estiveram presentes no Núcleo para conhecer o Projeto relatam que foram muito bem recebidas pelos mediadores  e, ao mesmo tempo, destacaram que gostaram tanto do projeto que agora integram no grupo como voluntárias, dispostas a ajudar e participar do PROJETO JUSTIÇA COMUNITÁRIA.
 
 
PONTO 3
 
Na data de 02/05/2012 foi realizado no Núcleo mediação refente a um conflito de natureza familiar no qual "A" relata que "B" não deixa "C", ir visitar a família de "A"  devido a divergências familiares que se arrastam por longos períodos de anos, tivemos 4 horas de mediação com "A" e "B" enquanto "C" recebia atendimento psicológico voluntário do Núcleo, tivemos êxito nesta mediação pois houve sucesso entra "A' e "B" retomando a amizade e deixando 'C' sastifeito por ver a família unida outra vez.
 
 
 MORGANA DAFNIS GIACOMINI
Estudante de Direito da IMED (Estagiária do Projeto Núcleo de Justiça Comunitária - Núcleo Valinhos)

Curso “MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA”.

CURSO DE NIVELAMENTO
“MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA”.
COORDENAÇÃO: Prof. Dr. Mauro Gaglietti
Presença dos mediadores dos bairros Zachia e Valinhos, da equipe técnica do Projeto Justiça Comunitária e dos estudantes e profissionais voluntários que atuam no referido projeto.

Passo Fundo na IMED, Auditório Central


CERTIFICADO
: 12 horas ( retirar no final de julho de 2012 na Central de Atendimento)
·         Cinco Encontros e uma Visita no Núcleo de Justiça Comunitária (Bairro Zachia e/ou no Bairro Valinhos)
·         ENCONTROS
1)      Dia 10 de maio (quinta)
2)      Dia 16 de maio (quarta)
3)      Dia 17 de maio (quinta)
4)      Dia 18 de maio (sexta)
5)      Dia 23 de maio (quarta)
O ENCONTRO Nº 6 PODERÁ ACONTECER NO ZACHIA OU NO VALINHOS (ou em ambos)
ENCONTRO NO NÚCLEO DE JUSTIÇA COMUNITÁRIA NO BAIRRO ZACHIA
Dia 19 de maio – 9h (manhã) – Sábado – Rua Sebastião Rezende, 111 (Bairro Zachia na rua do ônibus a 500 metros da Escola Guaracy Barroso Marinho).
ENCONTRO NO NÚCLEO DE JUSTIÇA COMUNITÁRIA NO BAIRRO VALINHOS
Dia 25 de maio – 17horas – Presença: Prof. Dr. Pedrinho Guareschi/UFRGS (Padre Guareschi)

Acompanhe outras atividades relacionadas à mediação e às práticas restaurativas
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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Justiça Comunitária já realizou 930 procedimentos

FONTE: O Nacional

O projeto Núcleo de Justiça Comunitária instalado nos bairros Záchia e Valinhos obteve êxito em 80% das mediações referentes a problemas enfrentados pela comunidade

Créditos :Natália Fávero/ON
Núcleo de Justiça Comunitária é referência para a comunidade 
Natália Fávero/ON O projeto Núcleo de Justiça Comunitária em Passo Fundo já realizou em dez meses de implantação quase mil procedimentos, sendo mais de 400 mediações. Dois núcleos estão instalados: um no bairro Záchia e outro no Valinhos. Conforme o IBGE, essas duas regiões abrangem quase oito mil habitantes. Os serviços oferecidos gratuitamente estão associados aos encaminhamentos à área jurídica, social e psíquica em parceria com a Secretaria de Segurança, a Secretaria de Educação, Agentes Comunitários de Saúde e os CRAS. Além disso, o principal trabalho refere-se à mediação dos problemas enfrentados pelas famílias, casais, vizinhos e os dependentes do crack. O projeto atua no serviço de mediação de conflitos através de uma equipe técnica. Cerca de 20 mediadores comunitários atuam nos dois núcleos.

Entre as principais demandas das mediações estão o pagamento do aluguel, desavenças entre vizinhas, pagamento das faturas, desentendimentos de menores, débito de prestações, término de relacionamento, conflito referente a alimentos, entre outros. Nos atendimentos psicológicos, as principais consultas são referentes a crianças com comportamento agressivo ou introspectivo e bullying entre colegas, filhos envolvidos com drogas e homens com problemas de alcoolismo.Segundo o coordenador da equipe técnica da Imed que está executando o projeto, Mauro Gaglietti, os núcleos realizam uma ação voltada à cidadania fortalecendo os laços sociais comunitários, como por exemplo, o trabalho das duas escolas dos bairros (Cel. Sebastião Rocha e Guaracy Barroso Marinho), da Leão XIII e das duas Associações de Moradores.

Os mediadores estão preparados para auxiliar na solução de problemas que surgem nos respectivos bairros com apoio do Ministério da Justiça, da prefeitura, da Imed, do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e das forças policiais, do Conselho Tutelar e da OAB. O objetivo é reduzir conflitos domésticos, familiares e escolares.  O Núcleo de Justiça Comunitária funciona de segunda à sexta-feira das 13h30 às 17h30 e aos sábados entre 8h30 e 12h.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Conciliação abre mercado para negociadores

http://wwa.tjto.jus.br/conciliacao/images/stories/institucional/acordo.jpg 
Com a resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça, publicada em novembro de 2010, instituindo a política nacional de conciliação nos tribunais, foi aberto um mercado milionário, onde se ganha por êxito. Grandes empresas que frequentam diariamente o Judiciário para se defender em processos de massa ou cobrar clientes inadimplentes viraram alvos em potencial de quem oferece o serviço logístico conciliatório.
Especializada em conciliações pré-processuais, a empresa Money Law tratou de ocupar esse espaço. Advogados, bacharéis e administradores — que são chamados de negociadores — empregados pela Money Law são treinados para buscar nas conciliações meios de reaver dívidas de companhias.
Aberta há 15 meses, a empresa, que tem como CEO o advogado Ricardo Freitas Silveira, já tem em sua carteira cinco clientes (bancos, seguradoras e prestadoras de serviço) e emprega 30 “negociadores”, dos quais set e são advogados.
Todos os clientes são “grandes litigantes”, afirma Silveira. Ele dá o exemplo de uma seguradora que possui 40 mil processos, e que terceirizou a negociação de milhares de dívidas que comprou de bancos.
Apesar de seu negócio ter como base a conciliação judicial, Silveira faz questão de dizer que não é um escritório de advocacia. “É uma empresa que visa o lucro.” Por isso, ele diz, sua empresa é a única que trabalha dessa maneira, não sendo um serviço de cobrança, nem uma banca.
A diferenciação, diz ele, está no foco. “Advogados não têm na sua essência a conciliação. Eles querem litigar. Na faculdade de Direito, tive apenas uma aula sobre processo extrajudicial.”
Ele afirma que 70% dos casos sob seus cuidados terminam em acordo e que o valor médio fechado pelas partes em cada negociação é de R$ 7,5 mil. Segundo ele, muitas vezes bancos e outras empresas têm um limite mínimo das dívidas para aj uizar ações, fazendo com que dívidas de até R$ 15 mil, por exemplo, não sejam cobradas na Justiça.
A taxa cobrada por sucesso Silveira não conta, mas garante, como todo negociador, que é menor que as dos escritórios de advocacia. A variação se dá de acordo com a idade da dívida (quanto mais velha, mais cara) e com o tamanho da dívida (quanto maior for o débito, menor será a porcentagem cobrada).
Poder de negociação
“Ao receber uma cartinha do Judiciário, informando sobre a audiência de conciliação, as pessoas dão mais importância a uma cobrança que, em alguns casos, já havia sido feita antes pela própria companhia”, diz Silveira.
O trabalho de conciliação, diz o empresário, parece simples, mas enfrenta desafios como a falta de padronização em todo o país. “Temos as centrais de conciliação em 14 estados do Brasil, o que significa que em dez estados nada podemos fazer”, explica.
Quanto à poss ibilidade de isso ser um novo mercado para a advocacia, ele se mostra otimista: “Quando foram instituídos os Juizados Especiais, começaram a espalhar que as pessoas iriam lá sem advogado. Mas já está estatisticamente comprovado que a população prefere ser assistida por um profissional do Direito". Esse mercado, inclusive, também pode servir para acomodar bacharéis, segundo o advogado, uma vez que não é necessário ter carteirinha da OAB para atuar em conciliações extrajudiciais.